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Já ouviu falar sobre a Acumulação de Animais?

Foto do escritor: Vanessa TagliariVanessa Tagliari

Atualizado: 14 de set. de 2021


Ultimamente tem-se percebido que os casos de acumulação são cada vez mais frequentes, um transtorno invisível mais comum do que nós possamos imaginar.

Assim como já falamos sobre os acumuladores de objetos, também temos a categoria de acumuladores de animais, estes acreditam que precisam salvá-los, eles imaginam a maneira maravilhosa como irão dar amor e cuidar dos animais, enquanto negligenciam os efeitos de ter demasiados.

Observa-se que, geralmente, essa pessoa acumula mais animais que o espaço e suas condições permitem, sem conseguir alimentá-los adequadamente, nem prestar o devido atendimento veterinário, fazendo com que os animais percam peso, adoeçam e inevitavelmente morram.

De acordo com a psicóloga Clarissa Ramalho, o acúmulo de animais, mais que um gesto de compaixão com animais abandonados, é um transtorno mental. E para ser diagnosticado como tal, não basta ter uma quantidade grande de animais em casa, o que o define não é o número de bichos, mas sim um padrão de comportamento.

Acumuladores NÃO são protetores, não se pode confundir! A proteção animal é diferente, pois o protetor irá castrar, vacinar e colocá-los para adoção!

Muitas vezes o acumulador não percebe o mal que lhes causa, o apego excessivo que têm impede que ele os queira doar, muitas vezes permanecendo até com os mortos.

Outra questão a ser pensada, é que essa situação pode representar um risco social uma vez que os animais não têm acesso á cuidados veterinários, tornando-os assim, portadores de doenças infectocontagiosas e, como não são esterilizados, reproduzem-se sem qualquer tipo de controle, aumentando cada vez mais esse acúmulo. Além disso, fezes e urina podem ir tomando os espaços.

QUE TIPO DE AJUDA PODEMOS OFERECER PARA A PESSOA QUE APRESENTA ESSE COMPORTAMENTO?

Como já dissemos, o importante ao abordar as pessoas com comportamentos de acumulação é atuar com uma equipa multidisciplinar. Para as pessoas que “acumulam” animais a sugestão seria ajudar a pessoa a perceber que a maneira que cuida deles não é a ideal, já que para ela, doá-los ou afastar-se deles é algo extremamente doloroso.

E como podemos fazer isso?

Mostrar para o acumulador quais são as condições de vida necessárias ao conforto e saúde dos animais e dela própria, ajudá-la a entender que o número excessivo de animais impede que ela os alimente e ofereça os cuidados veterinários adequadamente, além de espaço e outros cuidados.

Faze-la entender que a situação não é adequada para uma vida saudável, pois ela pensa que cuida bem deles e que os ama realmente. Entretanto, segundo a psicóloga isso não é AMOR, trata-se apenas de um sentimento de posse que a impede de deixá-los ir para um lugar ou pessoa que cuide bem deles.

É preciso paciência e EMPATIA para com esta pessoa, por isso, defini-la como "PORCA", "LOUCA”, "DOENTE"... não ajudará em nada! É preciso ter coragem, preparo e compaixão para ajudar!

(coragem, pois para ajudar não podemos ter receio da reação do outro).

Muitas vezes, amigos e familiares não conseguem ajudar efetivamente, por isso é muito importante, como disse, contar com o trabalho de vários profissionais.

Essa ajuda deve vir de um profissional da saúde como psiquiatras e psicólogos atuantes em transtorno de acúmulo, um organizador profissional capacitado para ajudar a organizar a casa de forma a acolher adequadamente o número possível e aceitável de animais de acordo com o espaço e condição disponível, e uma empresa especializada em limpeza extrema.

Um trabalho especializado de limpeza como o que é oferecido pela DEATCHCLEAN é muito importante após a retirada dos animais, pois é imprescindível para a saúde dos moradores a limpeza e desinfeção de maneira correta e eficaz, principalmente se houver a presença de animais mortos e dejetos no local.

Para saber mais sobre estes casos, leiam esta reportagem de janeiro de 2018 do Diário de notícias:

Vanessa Tagliari - Organizadora

Contacto: 351 919 792 565. PORTUGAL

*Este artigo foi elaborado com a colaboração das seguintes profissionais:

Jacqueline Moreno Organizadora Profissional atuante em Minas Gerais – BRASIL.

Clarissa Ramalho psicóloga clínica e também organizadora profissional atuante em Rio De Janeiro- Brasil.




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